6 de maio de 2010

DANIEL ROZIN

Arte interativa


Daniel Rozin é artista e educador, dedicado à arte digital. Ele se concentra na a imagem ao vivo do visitante, ou melhor,participante de suas instalações. Em algumas você se torna parte do conteúdo da instalação e em outras você é atraído a participar ativamente da criação da peça.

Suas instalações sempre envolvem a imagem do visitante gravada ao vivo e a manipulação ou releitura desta imagem no “espelho” digital ou mecânico à sua frente. Ele é Diretor de Pesquisa e professor do Interactive Telecommunications Program (ITP), da Universidade de Nova York, onde ele pesquisa software, mecânica e eletrônica, ensina, e orienta várias instalações de estudantes. Ele está explorando ao máximo a idéia da presença do visitante transformada em alguma outra coisa. Os pixels podem ser de madeira, de lixo, de lâmpadas, de discos. Ou podem ser de luz, na tela. Um de seus espelhos de “software” esteve na exposição Emoção Art.ficial 3.0, que aconteceu até o dia 24/9 no Itaú Cultural em São Paulo.

Em seu primeiro trabalho, Rozin construiu em 1999 o Wooden Mirror (Espelho de madeira) composto por 830 quadrados (peças de madeira), 830 servo motores, controle eletrônico, câmeras de vídeo, computadores, moldura de madeira.Esta peça explora a linha entre o mundo mecânico e o digital, utilizando um material quente e natural, como madeira, para retratar a noção de resumo digital dos pixels.



Fonte:

http://www.designontherocks.com.br/?tag=madeira

http://acriacaocom.blogspot.com/2008/09/daniel-rozin-arte-interativa.html

https://blog.ufba.br/dancanovasmidias/2008/10/31/daniel-rozin/

Madeira - Acabamentos 3


Preparação da madeira



Não importa quanto tempo e atenção foram dedicados na fabricação de um móvel ou de uma peça de madeira, uma grande parte de sua beleza é percebida pela qualidade do lixamento. Apesar dos fabricantes de vernizes e outros produtos de acabamento prometerem o contrário, nenhum acabamento consegue cobrir um trabalho ruim de preparação da madeira.

Como todos os substratos, a madeira também exige cuidados especiais na preparação, fundamental para se obter um bom acabamento. Os cuidados abaixo devem ser observados durante a preparação da superfície da madeira:

  • A superfície deve estar totalmente seca (não aplicar acabamentos em madeira verde).

  • Remover por completo manchas de óleo ou gordura com solvente, efetuar rigoroso lixamento com lixa de grão adequado.

  • Remover por completo o pó com pano seco ou levemente úmido. Pode-se utilizar panos especialmente tratados para remover as menores impurezas.

  • Para preparação, é necessária uma demão de selador ou primer para madeira, para evitar que a madeira absorva em excesso a tinta ou verniz.

Lixamento

Nunca se insiste muito no fato de que a madeira deve estar seca, independentemente do tratamento aplicado. Outro fator importante, quando são necessárias várias camadas, é que a madeira deve ser lixada entre as camadas. Tipos diferentes de madeira necessitam de enchimento. Isto pode ser tão simples como colocar um enchimento de fibra de madeira, que dará uma superfície mais nivelada e menos absorvente. Pode ser necessário utilizar uma massa de enchimento de madeira, que pode ser comprada para combinar com a cor da madeira a ser usada, para tapar buracos, fendas e nós da madeira. A massa mole de interior é adequada para rachas finas, e quando misturada em partes iguais com massa para exterior, serve para os buracos maiores.


Fontes:

http://www.facavocemesmo.net/como-fazer-acabamentos-na-madeira/

https://www.ironfittings.com.br/dicas-e-informacoes/marcenaria/55-como-preparar-a-madeira-para-acabamento





Madeira - Acabamentos 2



Tipos de esmalte

Quando se trata de móveis, nunca deve-se confundir esmalte com tinta. Tinta consiste de pigmentos em um "veículo" ou meio de aplicação. Um bom esmalte é composto por pigmentos em um verniz, laca ou a base de óleo. Enquanto que o esmalte é tão resistente quanto um verniz, a tinta cria um acabamento suave e não é recomendada para utilização em móveis. O esmalte a base de óleo geralmente é superior ao látex.
O esmalte está disponível em cores com alto brilho, semibrilho e opaco ou fosco. Possui fácil aplicação, boa lacagem e boa retenção de brilho e cor.

Existem duas opções de tinta esmalte: a sintética, a base de solvente (águaraz) e os esmaltes a base de água. Infelizmente, no Brasil o sintético é o mais utilizado.


Óleos

Os óleos estão especialmente indicados para tratar a madeira que apresenta um bom comportamento nos exteriores, como a teka, o ipê ou o cedro. Pela sua própria natureza são resistentes às intempéries, mas o óleo proporciona-lhes uma maior impermeabilização e uma proteção solar adicional.

Os óleos penetram profundamente na madeira a poro aberto, sem formar película. Isto permite que a madeira respire e se mantenha sempre o equilíbrio entre a umidade própria da madeira e a do meio ambiente que a rodeia.

A manutenção dos móveis tratados com óleo é rápido e simples porque não é preciso lixar nem tirar capas. Basta aplicar de novo o produto quando seja necessário.

Vernizes Ecológicos

Para combater a poluição algumas marcas apresentam, além dos produtos tradicionais, gamas de tintas e vernizes ecológicos ou biológicos. Mas quais as diferenças entre estes produtos e os produtos tradicionalmente utilizados?


Biológicas – As tintas e vernizes biológicos utilizam apenas produtos naturais regenerativos (cera de abelhas, ceras vegetais, resinas naturais, óleos vegetais, etc.) e pigmentos naturais não tóxicos.


Ecológicas – Os critérios que regulam estes produtos têm em consideração questões ambientais que implicam um uso limitado de substâncias perigosas e um baixo teor de solventes (com preferência pelos produtos aquosos com baixo nível de compostos orgânicos voláteis). Tudo em nome da redução da poluição aquática atmosférica e de resíduos.


Fontes:

http://projectodeagua.blogspot.com/2007/03/tintas-ecolgicas.html

http://casa.hsw.uol.com.br/guia-de-decoracao-para-moveis-de-madeira.htm

http://www.casosdecasa.com.br/index.php/2009/06/com-que-tinta-eu-vou/




Madeira - Acabamentos

Verniz poliuretano

Usa-se para mobílias, carpintaria ou trabalhos em madeira. Este acabamento final forma uma camada dura e inflexível sobre a peça. Os vernizes de poliuretano caracterizam-se pela sua elevada aderência e resistência química. Protegem a madeira de golpes, queimaduras e riscos. É o tipo de verniz utilizado na carpintaria de interiores. O verniz de poliuretano pode proporcionar um acabamento transparente ou pigmentado da madeira, a poro fechado ou aberto e está disponível em diferentes graus de brilho.

Quando submetida ao calor ou ao choque, o verniz pode apresentar marcas transparentes ou esbranquiçadas.


Verniz Poliéster

Os vernizes poliéster caracterizam-se por ter um elevado poder de cobertura. Normalmente são chamados “poliacrílicos”, e se utilizam quando se quer obter uma elevada cobertura, com um polimento muito fácil como o das camadas de fundo de poliuretano. Se diferenciam dos PU por seu elevado resíduo seco, proporcionando uma excelente cobertura com um menor número de demãos. Resistente aos movimentos do suporte e à remoção. Os poliacrílicos são indicados para processos de poro fechado, tanto em transparente como em pigmentado, e são perfeitos para a cozinha e o banheiro.
Sua tixotropia torna-os perfeitos para serem aplicados verticalmente. São particularmente indicados para o envernizamento de caixilhos e perfis de madeira, ou de superfícies que não podem ser polidas mecanicamente.


Laqueação

A utilização de lacas para a proteção e decoração da madeira, permite obter um acabamento brilhante, extremamente liso e uniforme, em que fica oculto a veia original da madeira.

Possui inúmeras vantagens em respeito às pinturas. A laca é mais brilhante e resistente que a pintura e o seu tempo de secagem é menor. A tonalidade da cor obtida com a aplicação de lacas, perdura mais que a obtida com pinturas, mantendo-se invariável ao longo do tempo. Além disso, devido à velocidade de secagem, evita que durante a aplicação se adiram partículas de pó do ambiente, conseguindo-se um acabamento cristalino.

Com as lacas podemos conseguir um acabamento de qualquer cor (carta da cores RAL, NCS e Pantone). Também são uma alternativa económica para restaurar mobiliário antigo, porque permite ocultar os defeitos estéticos de móveis que estejam degradados.

Podem ser brilhantes, acetinadas (semi-brilho) e fosco.

O laqueado não é apenas uma pintura normal .Antes de ser aplicado à tinta (laqueação) existe todo um processo de acabamento anterior (aplicação de massa para móveis, fundo preparatorio, lixamento completo)a fim de deixar a madeira sem nenhuma imperfeição (buracos, riscos profundos).Feita com “revolver” (pistola de ar que pulveriza a tinta) seu acabamento é liso, sem falhas, sem manchas e por igual.


Pátinas

Essa técnica consiste em um trabalho feito com lixa e tinta dando um efeito de ação do tempo muito suave e belo, sem relevo e de fácil aplicação.

Pode ser aplicada em móveis, objetos pequenos, vime, cerâmica, usando para cada material um tipo de técnica ou matéria prima diferenciada.

A Pátina permite mesclas de cores usando 2 ou mais tons e também texturas, podendo ser intercalada com sobretons em laqueado acetinado ou uma pintura lisa.

Os gastos com esta técnica não são grandes. Para realizar uma das várias técnicas de produção de pátina são necessários: uma lixa para madeira 120, duas cores a escolha de tinta látex, um pincel para pátina, água e verniz a base de água.

Pátina Provençal

Feita a partir da laqueação com desgastes nas quinas e relevos dos móveis ocasionando um efeito leve e rústico ao mesmo tempo. Muito famosa nos ateliers de pintura, também chamada de pátina francesa, pois teve sua origem no sul da França, é branca na superfície e utiliza a cor da própria madeira ao fundo. Pela brancura da peça, também é conhecida por muitos como pátina branca.

Pátina Satiné

Satiné é uma pátina que exige cuidados para que não fiquem manchas ou excesso de tintas.

Essa técnica visa realçar a beleza das madeiras, o desenho de seus veios, poros. Por isso é muito importante ressaltar certas regras para acabamento bonito. É conhecida também como PÁTINA LAVADA.

É usada em madeiras claras como marfim, mogno, cerejeira e que tenham desenhos nos veios e poros abertos.

Essa técnica diferencia-se das demais, pois o efeito envelhecido se dá quando se passa um pano de algodão em cima da tinta ainda fresca, fazendo riscos e deixando partes com mais tinta e outras com menos tinta, dependendo do resultado que se quer obter. É o pano que retira o excesso da tinta e faz o desenho. Pode-se substituir o tecido por uma esponja ou um escova com cerdas macias.


Fontes:

http://www.ruadireita.com/antiguidades/info/patina-em-madeira-aprenda-a-tecnica/

http://www.charmdecoracoes.com.br/duvi.htm

http://www.ivmchemicals.es/ive/pt/index.php?page=Poliester-de-parafina-e-camadas-de-fundo-poliester

http://pt.barnizadosbarbas.com/vernizes-sinteticos-para-a-madeira.html

Exemplos de Design de Superficie em Madeira



Madeira...

Desvantagens

Em oposição, apresenta as seguintes principais desvantagens, que devem ser cuidadosamente levadas em consideração no seu emprego:


Variabilidade - é um material fundamentalmente heterogéneo e anisotrópico. Mesmo depois de transformada, quando já empregue na construção, a madeira é muito sensível ao ambiente, aumentando ou diminuindo de dimensões com as variações de umidade.


Vulnerabilidade - é bastante vulnerável aos agentes externos, e a sua durabilidade é limitada, quando não são tomadas medidas preventivas.


Combustível


Dimensões - são limitadas: formas alongadas, de secção transversal reduzida.


As vantagens e desvantagens devem ser consideradas e bem pensadas ao desenvolver um projeto.



Posts elaborados a partir de:

http://www.conhecendoamadeira.com/articles/101/1/Propriedades-organolepticas/Page1.html

http://www.guiadomarceneiro.com/artigos/?gdm=anatomia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira

http://portaldamadeira.blogspot.com/2008/12/vantagens-e-desvantagens.html


Madeira..

USO DA MADEIRA

Vantagens
As vantagens do uso da madeira como material de construção são muitas, dentre elas:


Produto Natural - a madeira é um produto de origem natural e renovável, cujo processo produtivo em relação a outros produtos industrializados, exige baixo consumo energético e respeita a natureza.

Ao contrário de outras matérias-primas a madeira quando envelhece ou deixa de desempenhar a sua função estrutural, não constitui qualquer perigo para o meio ambiente, já que é facilmente reconvertida.


Renovável - fazemos uso da madeira como matéria-prima há milhares de anos. No entanto este recurso contínua disponível e a crescer em novos povoamentos florestais. Enquanto novas árvores forem plantadas de forma consciente e sem comprometer os recursos naturais e, repor as abatidas, a madeira vai disponível.


Armazéns de Carbono - para a formação da madeira, as árvores captam o carbono da atmosfera, e libertam oxigénio. Ao fazermos uso da madeira, estamos a armazenar o carbono absorvido durante o tempo de vida da obra ou edifício no estado sólido e portanto, a evitar que este se liberte para a atmosfera e, agrave o problema ambiental do efeito de estufa.


Excelente Isolante - o isolamento é um aspecto importantíssimo para a redução da energia usada no aquecimento e climatização de edifícios. A madeira é um isolante natural que pode reduzir a quantidade de energia necessária na climatização de espaços especialmente quando usada em janelas, portas e pavimentos.


Fácil de Trabalhar - trata-se de uma matéria-prima muito versátil que pode ser usada de forma muito variada e que cumpre com certas e determinadas especificações, de acordo com o tipo de aplicação pretendida. Permite ligações e emendas fáceis de executar.


Durabilidade - Os arqueólogos pesquisam peças antigas ainda existentes em madeira tais como: sarcófagos, embarcações, esculturas, utensílios domésticos, armas, instrumentos musicais, elementos de construções. É possível observar-se algumas dessas peças em perfeito estado.


Segurança - A madeira não oxida. O metal quando é levado a altas temperaturas pela ocorrência de fogo deforma-se, perdendo a função estrutural. A madeira na natureza já desempenha uma função estrutural. Depois de serrada, quando utilizada como estrutura de um edifício, funciona como um elemento pré-moldado, de fácil montagem (leve, macio), que não passou por processos de fabrico que determinem sua resistência. O que determina a sua resistência é apenas a sua espécie.


Versatilidade de uso - pode ser produzida em peças com dimensões estruturais que podem ser rapidamente desdobradas em peças pequenas, de uma delicadeza excepcional.


Reutilizável - Capacidade de ser reutilizada várias vezes.


Propriedades físico-mecânicas - Foi o primeiro material empregue, capaz de resistir tanto a esforços de compressão como de tracção. Tem uma baixa massa volúmica e resistência mecânica elevada. Pode apresentar a mesma resistência à compressão que um metal de resistência razoável. A resistência à flexão pode ser cerca de dez vezes superior à do metal, assim como a resistência ao corte. Não se desfaz quando submetida a choques bruscos que podem provocar danos noutros materiais.


Textura - no seu aspecto natural apresenta grande variedade de padrões.